Taxa de desemprego aumenta em Beja: homens representam mais de 50%

Segundo os dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), Beja registou um aumento 0,54% de desempregados em comparação com o ano anterior. Em setembro 2020, entraram no sistema 1028 inscrições de novos desempregados.

Por Diana Nunes

Beja e Odemira foram os concelhos do Baixo Alentejo onde a taxa de desemprego teve o maior crescimento. Em 2019, existiam em Beja e Odemira 1088 e 609 pessoas sem trabalho respetivamente. Os dados divulgados representam, em média, um aumento de 1,26% de desempregados. A setembro de 2020, Beja registou 212 novas inscrições, enquanto que Odemira inscreveu mais 363 pessoas.

Em 2019, dos 4960 desempregados, 21,93% concentravam-se em Beja sendo que 59,28% eram mulheres (645). Em Odemira, 12,28% dos seus habitantes estavam inativos correspondendo a 51,72% de população feminina (315).

De acordo com os dados, o maior distrito de Portugal tem 5788 desempregados em 2020, um aumento de 0,54%. Beja viu a sua taxa subir 0,90% chegando aos 5,55% da população desempregada. No entanto, o número de mulheres sem emprego diminuiu para 47,84% (622). Em Odemira, as 363 novas inscrições refletem-se num aumento de 1,61% de desemprego. A mesma tendência não esteve presente no género mais afetado pelo desemprego. As mulheres correspondem a 49,49% enquanto que o género masculino representa agora 50,51% dos desempregados.

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