Com vizinhos destes quem precisa de inimigos?

O segundo filme da saga Vizinhos chegou ao cinema, novamente com Zac Efron no papel principal. À semelhança do filme anterior, a história é desenrolada no campo universitário, com humor e álcool à mistura.
Nicholas Stoller, o realizador, optou novamente por um filme que retrata o espirito académico norte-americano, contudo a inovação viu-se apenas nas personagens, sendo o conceito iagual ao do primeiro filme. Mas se o filme é semelhante ao anterior, então o que atrai os espetadores? É nesse sentido que a comédia é inovadora, apesar da dicotomia do casal de trintões que tem uma filha que se opõe aos vizinhos novos, esta película conta com a participação de um grupo de jovens, colocando em contraste três gerações diferentes, um casal com uma filha, dois jovens com pouco mais de vinte anos, que procuram um rumo e, por fim, um grupo de raparigas que acabou de entrar na universidade. Esta diferença de idades demonstra diferentes perspetivas em que todas estão corretas só são vistas de modo diferente.
A comédia deixa de surgir apenas no diálogo, passando a estar presente nas partidas que são realizadas, assim como na expressividade que é constante em todos os atores. Os risos que são soltos ao longo do filme deve-se, não só ao realizador, mas também aos atores que encararam e controlaram as suas personagens corretamente.
Apesar do filme atingir diversos escalões etários, direciona-se mais aos jovens, sendo um filme de comédia com pouco conteúdo.

Catarina Gouveia