Marcelo Rebelo de Sousa: “Portugal e os portugueses são a única razão de ser do compromisso que assumo”

A tomada de posse do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, realizou-se esta manhã (9 de março), na Assembleia da República. Devido à situação pandémica atual, a cerimónia realizou-se de forma restrita com um número reduzido de pessoas, como é caso Ferro Rodrigues, António Costa e os antigos Presidentes da República, Ramalho Eanes e Cavaco Silva.

Notícia de Mariana Torres e imagem de Miguel Figueiredo Lopes

No discurso de tomada de posse Marcelo Rebelo de Sousa começa por referir que, “como há cinco anos, Portugal é a única razão de ser do compromisso solene que acabo de assumir, e dizer Portugal é dizer os portugueses”. Ao longo do seu discurso, o Presidente da República abordou o luto proporcionado pela pandemia no último ano e afirmou: “queremos desconfinar com sensatez e sucesso”, estabelecendo as  cinco missões para o seu mandato.

Marcelo Rebelo de Sousa foi recebido no Parlamento por Ferro Rodrigues, presidente da Assembleia da República, e por um guarda de honra militar e foi durante o tocar do hino nacional que foi feita a revista à formação militar.

Foi com o hino nacional e disparos de uma embarcação militar no Tejo, que se assinalou o juramento solene de Marcelo Rebelo de Sousa. Após este momento, discursou Ferro Rodrigues que afirmou: “é uma cerimónia que deve ser tão pública quanto possível  permitindo ao povo, no qual revive a soberania, participar na investidura do seu mais alto magistrado”. Face à pandemia, o presidente da Assembleia da República acrescenta: “não admite infelizmente que esta cerimónia tenha a dimensão que é devida como nas anteriores ocasiões” no entanto, a importância da cerimónia, bem como o seu impacto, é ainda assim assinalada.

Ferro Rodrigues fez ainda “uma saudação especial pela forma clara e expressiva da sua eleição”, a Marcelo Rebelo de Sousa, que foi reeleito nas eleições presidenciais de 24 de janeiro, com 60,66% dos votos.

Esta tarde, o Presidente da República estará ainda presente no Porto, para também lá assinalar o início do seu segundo mandato.

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