A desinformação na União Europeia: como as fake news afetam Portugal

Portugal é um dos países na União Europeia que mais difunde fake news. Com 244 das 48 mil contas suspensas pela Google, Portugal encontra-se no Top10 dos países que mais publicam fake news, sendo que apenas 32% dos leitores sabe a origem dos dados que leu, segundo informações da Ministra da Cultura, Graça Fonseca.  

Por Catarina Pinto e Sara Pacheco

Neste seguimento, a União Europeia criou o Código de Conduta, para pôr fim as fake news e à desinformação. Neste sentido, plataformas online e outros serviços, foram criados com a intenção de ajudar os europeus a conectar, debater e obter informação. O problema das fake news, é que acabam por influenciar a democracia e a perspetiva de realidade pelas pessoas.  Assim sendo, a União Europeia, exige que todos os países-membros combatam a problemática das fake news. Desta forma, a comunicação social tem que saber transmitir com maior transparência e investir na detenção da propaganda e na verificação dos utilizadores.

A Estónia, já começou a sua campanha de alerta a este inconveniente, através do lançamento do site EU Versus Disinformation. Neste site podemos encontrar várias informações que pretendem reverter os danos causados pela Rússia (Kremlin) em processos eleitorais de todo o mundo. Principalmente, porque nos encontramos num período de eleições europeias, em que a Rússia, pretende influenciar o voto dos europeus, a seu favor, através de vários métodos.

Relativamente a Portugal, em fevereiro, a Agência Lusa anunciou que se encontra a desenvolver um sistema de verificação de factos, de forma a combater a desinformação. A Ministra da Cultura, revelou a criação de um projeto, que contará com a parceria de outras entidades. Graça Fonseca, reforçou a importância da iniciativa para o futuro e qualidade das democracias.

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