Covid-19: As respostas de que precisamos para o dia-a-dia

O novo Coronavírus tem infetados diariamente milhares de pessoas em todo o mundo.  As populações tiveram de se adaptar a uma nova realidade e devem respeitar o isolamento social. A comunicação social tem vindo a inundar-nos de notícias sobre o COVID-19, apresentando números, encerramento de locais públicos e medidas preventivas repetidas. O #dacomunicação esteve à conversa com Rui Ferraz, médico na USF de Tondela que nos esclareceu uma série de dúvidas úteis para o nosso dia-a-dia.

Entrevista de Joana Liz

Recentemente uma mulher deu à luz e estava infectada com COVID-19. A bebé testou negativo. A mãe pode amamentar ou a bebé pode correr riscos de infeção? Todas as mães infetadas podem amamentar?

De momento, não existem evidências suficientes e inequívocas de que o vírus SARS-CoV2 possa ser transmitido pelas mães com COVID-19 através do leite materno. Os poucos estudos realizados concluem que não existe o risco de transmissão através do leite materno. Assim, as recomendações variam de país para país e mesmo dentro dos países há diferentes opiniões de profissionais de áreas diferentes. A Organização Mundial de Saúde (OMS), a UNICEF, o Centro de Controlo e Prevenção de Doença dos Estados Unidos da América (CDC) e a Direção Geral de Saúde (DGS) recomendam que as mães que estão infetadas com o SARS-CoV2 ou sob investigação, podem manter a amamentação desde que a situação clínica o permita. Esta recomendação baseia-se no facto de se considerar que os benefícios da amamentação são maiores do que os potenciais riscos de transmissão do coronavírus pelo leite materno, e, portanto, à data, não há́ indicação para suspender ou não recomendar a amamentação. O risco de contágio que existe dá-se através do contacto com a pele e com as secreções. Assim, à luz da evidência atual, a amamentação pode ser mantida desde que as mães estejam devidamente informadas e esclarecidas e desde que sejam asseguradas boas práticas de higiene e tomadas todas as precauções para evitar a transmissão do SARS-CoV2 à criança, nomeadamente: lavar as mãos frequentemente com água e sabão durante, pelo menos, 20 segundos, antes e depois de cada mamada; usar uma máscara facial durante a amamentação; evitar tocar na boca, nariz e olhos da criança; limpar e desinfetar os objetos e superfícies usados frequentemente. Se a mãe optar por extrair o leite com uma bomba manual ou elétrica, deve lavar as mãos com água e sabão antes de tocar em qualquer parte da bomba ou do biberão e seguir as recomendações para uma adequada limpeza e desinfeção da bomba após cada utilização. Na eventualidade da mãe estar doente, deve ser incentivada a extrair o leite e não dar diretamente à mama.

Na China existe o hábito de usar máscaras para prevenir o contágio de uma simples gripe e no caso do Coronavírus percebemos que todos usam máscara, estando infetados ou não. Porque é que a Direção-Geral de Saúde desaconselha o uso de máscara por pessoas não infetadas?

A China é um país com um hábito muito diferente do nosso no que toca ao uso de máscaras, tanto as usam para “uma simples gripe”, como nas ruas de Pequim para se protegerem do smog como vemos frequentemente na comunicação social. Assim, tendo em conta a correta colocação da máscara ou o recurso em massa ao uso das mesmas, podemos inferir que os chineses estão melhores preparados do que nós, pelo que não se pode fazer um paralelismo direto da situação. Quanto ao uso específico das máscaras, tanto a DGS como a OMS só aconselham o seu uso em pessoas sintomáticas (tosse, febre, dificuldade respiratória) ou nas pessoas assintomáticas que sejam imunodeprimidas ou cuidadoras de alguém com COVID19. As ditas máscaras cirúrgicas, que são aquelas que vemos a maioria das pessoas usar na rua, não nos protegem totalmente do contágio com o vírus, para além disso, uma máscara mal colocada (tocar com as mãos conspurcadas na parte de dentro da máscara, por exemplo) aumenta o risco de contágio bem como o facto de estarmos sempre a ajustar a máscara na cara com o uso prolongado da mesma, com as nossas mãos. No entanto, está-se a tornar um tema polémico e pouco consensual na comunidade científica, uma vez que nos vamos apercebendo que a maioria dos infetados podem ser assintomáticos ou ter sintomas tão ligeiros que não se preocupam e não usam máscara. Assim, o racional, tal como dito pelo Colégio das Escolas Médicas Portuguesas, seria que se usássemos todos máscara, não impedia o nosso contacto com partículas no ar, mas impedia que caso tivéssemos infetados as projetássemos para o ambiente à nossa volta. É necessário lembrar que comprar estes produtos em larga escala, torna-os menos disponíveis para os doentes e para os profissionais de saúde que deles vão cuidar.

O uso de luvas assim como das máscaras também é desaconselhado. A informação que circula é que vamos ter as luvas infetadas ao tocar em superfícies publicas e que iremos infetar os nossos pertences e que estes vão precisar de desinfeção. Com as mãos o processo acaba por ser igual. Não é preferível colocar as luvas para não entrarmos em contacto direto com superfícies possivelmente infetadas?

O problema das luvas é a falsa sensação de segurança que as pessoas, ao usarem sentem, deixando de lavar as mãos ou sequer de desinfetar as luvas. Há cerca de uma semana, estive num supermercado a fazer as minhas compras semanais e observei vários funcionários do estabelecimento com luvas. Reparei que os funcionários que não usavam luvas, desinfetavam as mãos com gel alcoólico entre cada atendimento, enquanto que os que estavam de luvas, não faziam esta desinfeção entre cada atendimento nem trocavam de luvas. Ou seja, todo o manuseamento dos bens, dinheiro ou multibanco era feito de forma conspurcada, uma vez que acham que estão assim protegidos. Lembrem-se sempre, lavar, lavar, lavar, lavar as mãos. Não é o contacto do vírus com a nossa pele que nos infeta, portanto, se lavarmos as mãos com frequência e evitarmos ao máximo levá-las à cara, podemos contactar com superfícies conspurcadas, já que eliminamos o vírus logo a seguir ou nunca chega à porta de entrada: nariz, boca e olhos.

Se num prédio houver uma pessoa de risco, que trabalhe num lar de idosos, supermercado ou hospital como devemos proceder sempre que necessitamos de sair? Limpar o prédio uma vez por dia com lixívia é suficiente para evitar uma possível contaminação?

Para este vírus temos de adotar a postura dos filmes americanos “Não te perguntes o que é que o teu país pode fazer por ti, pergunta-te o que é que podes fazer pelo teu país”. O que eu quero dizer com isto, é que mais importante do que a lavagem integral do prédio em si, é os cuidados que todos temos que ter. Evitar sair de casa ao máximo, lavar as mãos antes de sair de casa, tocar no mínimo de superfícies possíveis com as mãos, utilizar lenços descartáveis para tocar em manípulos por exemplo, ou os cotovelos ou o pé e assim que chegar ao seu destino, voltar a desinfetar/lavar as mãos.

Num prédio onde existam elevadores, devemos evitá-los por não terem qualquer tipo de arejamento ou podemos usar?

A transmissão do vírus faz-se por gotículas que se mantêm no ar durante pouco tempo, portanto não é na “falta de arejamento” do elevador que está o principal problema. O problema está nas várias superfícies com que as pessoas contactam no elevador, nomeadamente os botões, os puxadores das portas e corrimões que possam ter. Assim, é importante seguir alguns conselhos: evitar usar o elevador quando estiver cheio; usar escadas sempre que possível; acionar o botão de chamada do elevador e do número de piso com lenços descartáveis e utilizar também esse lenço para manusear os puxadores das portas; evitar encostar na cabine do elevador.

Quando vamos a um supermercado ou farmácia o risco de contaminação é alto, mesmo que se cumpram as regras de distanciamento?

Não. Se forem respeitadas as regras de distanciamento, limitado o número de pessoas por metro quadrado de área, se os produtos forem o mínimo manipulados e desinfetarmos as mãos várias vezes durante a permanência e logo após entrarmos em casa, o risco de contágio é semelhante a estar no trabalho ou sair à rua para fazer exercício físico.

No regresso a casa depois de uma ida à rua devemo-nos descalçar logo à entrada ou colocar os sapatos na varanda ao sol? A roupa deve ser imediatamente lavada?

Os estudos apontam que o contágio pela roupa parece pouco provável se tivermos os cuidados adequados de higienização das mãos assim que chegarmos a casa. De qualquer maneira, aquilo que podemos fazer é criar uma “zona suja” logo à entrada de casa. Nesta zona o ideal era deixarmos tudo aquilo que foi à rua connosco, onde tirávamos os sapatos e despíamos a roupa que lá podia ficar de um dia para o outro, sem necessidade de ser ao sol ou estendida na varanda – durante cerca de 4h a partir das quais a permanência no tecido, parece estar muito diminuída. Após nos livrarmos destas coisas, o passo mais importante disto tudo é lavar logo as mãos antes de começar a tocar em tudo o resto que temos em casa.

Com os conselhos de lavarmos as nossas mãos regularmente é normal que elas sequem e comecem a ficar gretadas. As pessoas que se encontrem com gretas ou qualquer ferida devem sair à rua com proteção? No caso das mãos devemos sair com luvas para não corrermos um maior risco de contaminação?

Até ao momento, não há evidência que possamos ficar infetados através de feridas/gretas na pele. Portanto, no que toca à proteção ou ao uso de luvas, deve-se aplicar os mesmos princípios explicados na pergunta anterior. O que podemos fazer é evitar ao máximo que estas lesões apareçam. Se estiverem por casa prefiram sempre lavar as mãos com água e sabão e enxaguar as mãos vigorosamente no final, será sempre menos agressivo do que as soluções alcoólicas. Se estiverem no trabalho em que não possam estar sempre a ir ao quarto-de-banho para lavar as mãos e tiverem mesmo que utilizar a solução alcoólica, mantenham por perto um creme hidratante para irem aplicando nas mãos, após cada desinfeção. Se mesmo assim não for suficiente, contactem o médico de família para explicar o caso e procurar uma solução.

Falamos em lavar as mãos e em desinfetar superfícies, mas quanto aos legumes e fruta fresca, como os devemos lavar?

Para qualquer refeição, confecionada ou não, comida de restaurante, take-away ou comprada no supermercado, não parece haver possibilidade de contágio uma vez que após a ingestão dos alimentos possivelmente infetados os ácidos biliares destroem o vírus.

Existem alimentos que são capazes de fortalecer o nosso sistema imunitário?

As medidas para reforço do sistema imunitário são simples, baratas e ao alcance de todos: deixar de fumar, fazer exercício físico, perder peso, ter uma alimentação saudável e equilibrada e ter hábitos de sono saudáveis. No que toca a suplementação com vitaminas, minerais ou anti-oxidantes, aquilo que se sabe segundo a medicina baseada na evidência, é de que não existe efeito na diminuição do número de infeções.

Existem alimentos proibidos que nos possam contaminar? Circulam informações que comidas como sushi ou gelados, podem ser um meio de propagação. É verdade?

Que se saiba, não. Mais uma vez, ter sempre cuidado ao manusear as embalagens e lavar as mãos logo de seguida. Quanto ao alimento em si, os ácidos biliares, vão destruir o vírus de qualquer alimento que possa estar contaminado, como já referi.

As cidades neste momento encontram-se com os serviços todos encerrados, à exceção dos necessários. No entanto os serviços de entrega ou os take away continuam a funcionar. É seguro pedir comida online? Como devo proceder quando me encontro com a encomenda na mão?

É sim. De preferência pagar sempre com cartão multibanco, uma vez que o dinheiro em numerário é uma superfície com grande probabilidade de ter o vírus. Após o pagamento e o manuseamento das caixas e embalagens lavar bem as mãos e aproveitar a refeição.

Se a pessoa que está a confecionar comida num restaurante tiver COVID-19 e não souber pode contaminar a comida?

Gosto de pensar que quem está a colher, tratar, embalar e confecionar a comida tem os cuidados de higiene para evitar essa situação. Mas sim, se tossir para cima da comida, pode levar à acumulação de gotículas na comida. No entanto, como já disse acima a comida não é um vetor de contágio uma vez que há destruição do vírus no trato gastrointestinal.

A prática de exercício físico é aconselhável?

É sim. A DGS lançou alguns conselhos que podem ser revistos com dicas para manter um estilo de vida ativo em casa. Para as caminhadas: realizá-las sempre sozinho ou no máximo com mais uma pessoa, mantendo a distância de segurança de outros transeuntes; fazê-lo apenas na vizinhança e arredores da casa; durante cerca de 30 minutos.

Se dentro das nossas casas tivermos alguém infetado pelo novo Coronavírus como devemos proceder? Como podemos cuidar dessa pessoa sem comprometer a nossa saúde?

O ideal seria que a pessoa infetada estivesse sempre na mesma divisão, que deve ser mantida arejada se possível, recorrer sempre à mesma casa de banho que não seria usada por outro convivente, usar sempre os mesmos utensílios de cozinha e lavar a roupa da cama na máquina, sendo transportada até lá em saco fechado. O uso de áreas comuns deve ser feito quando não estiver ninguém presente na divisão e sempre com recurso a máscara e lavagem das mãos prévia. Após o uso destas divisórias, desinfetar frequente as superfícies (lavatórios, puxadores de porta, comandos de televisão, etc.) para ser mais seguro para os restantes conviventes. Os cuidados imprescindíveis a pessoas dependentes, devem ser realizados sempre pela mesma pessoa, com recurso a máscara de ambas as partes, com lavagem das mãos e desinfeção de superfícies regularmente.

Existem escolas e locais de trabalho com gabinetes de isolamento. Acha viável ou o ideal é mandar essas pessoas diretamente para casa?

Os gabinetes de isolamento são necessários quando há uma suspeita de caso e devem ser utilizados num curto espaço de tempo, enquanto aguardam resposta das autoridades de saúde sobre que seguimento dar ao caso. Após esse contacto, devem seguir as indicações dadas.

A quarentena pode-se prolongar por meses e mesmo nesta condição é necessário desinfetar os espaços públicos corretamente?

Apesar de estar a ser prática comum em várias cidades, tendo em conta aquilo que conhecemos sobre a propagação do vírus – gotículas mais densas que o ar que vão acabar por se depositar nas superfícies abaixo de nós – a não ser que andemos a rastejar na rua ou a lamber a sola do sapato quando chegamos a casa, não vejo esta medida como uma necessidade. Mais uma vez, o importante é aquilo que nós podemos fazer, remetendo para a resposta que dei acima sobre a criação de uma “zona suja” à entrada de casa, onde ficariam os sapatos (que são o vestuário que está em contacto com o potencial local onde se encontram as gotículas).

A limpeza pode ser feita por qualquer pessoa ou deve-se recrutar equipas especializadas em desinfeção para proceder a uma limpeza correta das escolas, empresas e locais públicos?

Na minha opinião, quem pratica a limpeza de superfícies em zonas, à partida, limpas, não precisa de ter formação especializada para além daquela que já deveriam ter (se a têm ou não, não sei). Por outro lado, os assistentes operacionais que fazem limpeza em zonas “possivelmente sujas”, nomeadamente hospitais e centros de saúde, deveriam ter uma formação diferente até para colocação do material de proteção com que fazem a limpeza.

Podemos sair de casa para praticar exercício físico ou ler um livro desde que vamos sozinhos e o espaço verde esteja totalmente deserto?

Se tivermos a certeza que está totalmente deserto, sim. Se respeitarmos as distâncias mínimas de segurança, sim. Se for nos arredores de nossa casa, onde já conhecemos os horários e hábitos da vizinhança, sim. O problema é que se pensarmos todos assim, e quisermos ir todos para o lindo parque da cidade, o paredão junto ao mar ou os passadiços junto ao rio, vai haver um aglomerado de pessoas e aí já não é seguro fazê-lo.

A chuva pode ajudar na limpeza das ruas e superfícies ou não tem qualquer relação?

A principal forma de destruição do vírus é realizada pelo detergente e não por “stress mecânico” ou temperatura. Por isso a resposta é não.

As urgências estão cheias com pessoas que não percebem a mensagem de contatar a saúde 24 ou tem havido respeito?

Neste aspeto, o povo português tem se portado bem e respeitado as indicações. Estamos de parabéns nesse sentido. É para manter, de preferência até depois do SARS-Covid2 passar. Só demonstra que muitas das coisas que vemos “num dia normal de urgência” … Não são verdadeiras urgências!

Qual é a previsão de uma baixa do surto aqui em Portugal?

O pico previsto pela DGS, e o consequente declínio do número de infetados, é em meados de Maio. Já fizemos muito, temos de continuar a fazer… Mas já não falta tudo!! Força. Fiquem em casa, protejam-se e protejam-nos.

Circulam várias informações na internet de doentes infetados por Covid-19, que tiveram sintomas como diarreia, vómitos, perda de olfato ou paladar, antes de ter qualquer sintoma como febre, tosse seca ou falta de ar. Esta informação é verdadeira?

Sim é, e os profissionais de saúde já estão atentos também a este tipo de sintomatologia.

Já houve bastante polémica em torno do ibuprofeno. Gostava que me esclarecesse se realmente este medicamento pode potenciar a doença ou se podemos tomar em caso de sintomas ligeiros?

O Infarmed informou que não existem, atualmente, dados científicos que confirmem um possível agravamento da infeção por COVID-19 com a administração de ibuprofeno ou outros anti-inflamatórios não esteroides. Por isso, quem toma este medicamento não o deve interromper. No entanto, em caso de febre deve-se optar preferencialmente pelo paracetamol, como já deveria ser prática corrente.

Como médico o que sugere para as pessoas que estão a sofrer com ansiedade pelo facto de estarem fechadas em casa?

Mantenham horários e rotinas, deitem-se cedo e acordem cedo. Se estiverem em teletrabalho disfrutem, se participarem nas aulas à distância aprendam tudo. Façam exercício físico, leiam um livro, façam aquelas arrumações anuais, mantenham-se junto de familiares e amigos através de Skype, participem em cursos gratuitos online, cozinhem receitas novas, vejam filmes e séries… Experimentem coisas novas, quiçá passam a adorar. Tanto quanto possível abram as janelas, passem algum tempo na varanda ou jardim. Há vários museus a oferecer visitas online gratuitas, ginásios a dar aulas através do facebook e a internet está cheia de outras boas sugestões. Aproveitem!

Que conselhos deixa a todos nós que vivemos esta situação alarmante?

Sigam as indicações da DGS. Confiem em quem está encarregado de gerir esta situação. Percebam que isto foi difícil até agora, mas ainda vamos piorar mais um pouco antes de melhorar e, nesse sentido, tem que piorar o mínimo possível e para isso é necessário a colaboração de todos… Como foi dito pelo jornalista Rodrigo Guedes de Carvalho: “Aos vossos avós foi-lhes pedido para irem à guerra. A vocês pedem-vos para ficar no sofá. Tenham noção!” Mantenham a esperança e dentro do possível, a boa disposição. #vamostodosficarbem

Com a internet é muito fácil a circulação de informações, sejam elas verdadeiras ou falsas. Em caso de dúvidas existe alguma linha telefónica para apenas para esclarecimento de dúvidas? Se sim, qual?

Para esclarecimento de dúvidas, não tenho conhecimento de uma linha dedicada, há sim um grupo no facebook onde podem colocar as vossas dúvidas e questões e esperar a resposta de um profissional de saúde – https://www.facebook.com/groups/covid19duvidas/. No entanto se começar com sintomas ou se teve contacto próximo com um caso confirmado de COVID19, ligue para o SNS24: 808 24 24 24.

           

Para obter mais informações sobre o vírus ou aprofundar vários dos temas aqui abordados, consulte sempre sites fidedignos: https://covid19.min-saude.pt/ ou https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019

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