Centro de rastreio ao COVID-19 já funciona em Viseu

Serviço tem capacidade máxima para 144 testes/dia. “É preciso que as autoridades públicas de saúde aproveitem, agora, este reforço da capacidade instalada em Viseu”, deseja o presidente da Câmara

Já está a funcionar no Pavilhão Multiusos de Viseu, o primeiro centro de rastreio para despistagem do novo Coronavírus (COVID-19) do Interior do País. Este espaço funciona por marcação prévia, de segunda a sábado, entre as 9h00 e as 18h00, para cidadãos suspeitos de infeção e previamente referenciados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS).

“É preciso que as autoridades públicas de saúde aproveitem, agora, este reforço da capacidade instalada em Viseu, se possível já a partir de hoje. Este centro visa complementar o serviço prestado pelo Hospital de São Teotónio. No fundo, ajuda a desanuviar o Hospital destes doentes que podem ser analisados em ambulatório”, explicou esta manhã aos jornalistas o presidente da Câmara Municipal, António Almeida Henriques, que não esquece também “as condições de conforto e segurança que são proporcionadas neste centro aos cidadãos com sintomas que podem indiciar a infeção pelo novo Coronavírus”.

Este centro de rastreio, instalado pelo Município de Viseu, em estreita articulação com a Administração Regional de Saúde do Centro (ARS-Centro) e a Unilabs Portugal, cumpre rigorosos procedimentos de segurança: a colheita de amostras (através da introdução de zaragatoa no nariz) é feita em modelo “drive thru”, ou seja, os cidadãos não necessitam de sair da sua viatura para efetuar a análise.

O centro de rastreio pode efetuar 100 testes diários, embora tenha uma capacidade instalada para chegar até aos 144. Para o efeito, estão envolvidos mais de 10 profissionais, que depois enviam as amostras para análise no Laboratório de Biologia Molecular no Porto.

O presidente da Câmara Municipal mostrou-se ainda preocupado com o atraso na entrega de reagentes ao Hospital de São Teotónio, o que impede a realização dos testes do COVID-19 no laboratório desta unidade de saúde. “Temos que ter um serviço mais próximo das populações e, por isso, espero que este atraso seja ultrapassado rapidamente”, concluiu.

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