Santa Casa da Misericórdia de Lisboa apoia Associação de Silgueiros com 35 mil euros

A Escola Básica 2,3 de Silgueiros foi palco esta segunda-feira, 2 de março, da sessão de apresentação do projeto “Fundo Recomeçar”, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que em Viseu apoiou a Associação Social Desportiva, Cultural e Recreativa de Silgueiros em mais de 35 mil euros, com vista ao desenvolvimento de iniciativas de cariz ambiental.

Nesta candidatura, a Associação Social Desportiva Cultural e Recreativa de Silgueiros contou com a colaboração e apoio técnico do Município de Viseu, através do seu Gabinete Técnico-Florestal e do Serviço Municipal de Proteção Civil, tendo apresentado projetos no domínio da reflorestação (Medida 1) e da sensibilização (Medida 2).

Na Medida 1, o apoio superior a 21 mil euros visou a intervenção numa área de 1,41ha, com limpeza de área ardida e reflorestação com 2500 medronheiros e 150 freixos.

Já na Medida 2, o apoio superior a 14 mil euros permitiu a realização de ações de sensibilização com a população e escolas; a criação de 5 spots de vídeo de informação/sensibilização para os riscos e medidas de autoproteção; e a criação e produção de 180 jogos diádicos (distribuídos pelas turmas do estabelecimento de ensino) sobre riscos e medidas autoproteção; e a reprodução de 2.424 flyers/cartazes informativos.

Presente na sessão, o Presidente da Câmara Municipal, Almeida Henriques, destacou a importância de ser criada uma cultura de prevenção junto dos mais novos, para que noites como as de 15 de outubro de 2017 não se repitam – “foi a pior noite da minha vida”, confessou.

Dirigindo-se aos alunos da Escola Básica 2,3 de Silgueiros, o autarca pediu-lhes que eles próprios se assumam como agentes da proteção civil e influenciem positivamente as respetivas famílias.

O projeto “Fundo Recomeçar”, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, presta apoio financeiro a iniciativas promovidas por entidades públicas ou privadas, que visem a recuperação do ambiente, o ordenamento florestal e a diminuição do risco de incêndio, através da reconstrução de infraestruturas, aquisição de equipamentos e ao desenvolvimento de projetos de atividades, em benefício da respetiva economia e da população, nas zonas afetadas pelos incêndios ocorridos entre 15 e 16 de outubro de 2017.

a