Catarina Tente é a coordenadora científica do Viseu Património 2020/2021

A Câmara Municipal de Viseu aprovou esta quinta-feira, 12 de dezembro, um acordo com a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, que abre as portas de uma cooperação técnica e científica do Instituto de Estudos Medievais daquela Universidade no programa Viseu Património 2020/2021.

São objetivos deste protocolo acordado desenvolver a cooperação científica e técnica, entre as duas instituições, e a investigação, desenvolvimento de projetos e formação no âmbito do programa municipal VISEU PATRIMÓNIO, na base de uma reorientação deste programa para o Património Histórico e Arqueológico de Viseu, em articulação com o Polo Arqueológico de Viseu (instituído em abril de 2019) e do Museu de História da Cidade de Viseu (lançado em maio de 2018), entre outras entidades e serviços.

A professora e investigadora Catarina Tente – especialmente conhecida em Viseu pelos trabalhos de investigação sobre a Cava de Viriato e o período da pré-nacionalidade portuguesa – assumirá, neste contexto, as funções de Coordenadora Científica do programa municipal, em estreita articulação com o vereador da Cultura e do Património, Jorge Sobrado.

“Viseu tem sido uma referência nacional na área do património, com mais de 1.000 páginas produzidas, resultado do trabalho de dezenas de investigadores que passaram por Viseu”, observa o presidente da Câmara Municipal, Almeida Henriques.

Esta nova orientação constituiu também uma das prioridades definidas pelo Grupo de Reflexão que esteve na origem do programa VISEU PATRIMÓNIO.

Nesta sua segunda fase – após o trabalho de investigação e assessoria científica e técnica do Instituto Pedro Nunes da Universidade de Coimbra, coordenado por Raimundo Mendes da Silva, sobre o edificado urbano do Centro Histórico de Viseu – o VISEU PATRIMÓNIO 2020/2021 elege os seguintes eixos de atuação: aumentar o conhecimento histórico, construindo um plano de investigação articulado e multifacetado; valorizar e salvaguardar o património através do desenvolvimento e implementação de instrumentos e procedimentos, articulados com os instrumentos entretanto criados (como o Polo Arqueológico de Viseu e o Museu de História da Cidade); reforçar e qualificar a educação e comunicação patrimoniais junto da comunidade – reforço da identidade e memória; e potenciar a divulgação e notoriedade da história e do património viseenses para além das fronteiras regionais, focando vários públicos-alvo.

Raimundo Mendes da Silva, coordenador científico da primeira fase do Viseu Património, continuará ligado ao programa municipal, integrando o seu Conselho Consultivo e colaborando em projetos e iniciativas específicas no seu âmbito.

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