Moon Jae-in, o homem que pôs as Coreias a trocarem tangerinas e cogumelos

O Presidente da Coreia do Sul que conseguiu finalizar o acordo entre as Coreias e manter a calmaria para os lados do sul. Mas afinal quem é Moon Jae-in, o “pacifista” no solo asiático?

Por Ana Francisca Queirós

“Homem honesto”, lutador e com um forte sentido de justiça. Moon Jae-in foi militar, ativista pró-democracia e advogado dos direitos humanos. As Coreias já tinham assuntos por resolver desde 1950. Após 68 anos já trocam tangerinas e cogumelos para celebrar a reconciliação.

A sua carreira política começou quando ainda era estudante, durante o regime militar. Durante esse seu início de carreira já mostrava a sua ânsia de alcançar e desafiar o que, para muitos, era praticamente impossível, sendo detido por participar de manifestações não autorizadas pelo governo da época.

Moon nasceu em 1952, durante a Guerra da Coreia. A sua família fugiu do Norte e refugiou-se no Sul.

A sua rebeldia é incontestável. Em 1972, enquanto estudava direito, foi preso e expulso da universidade porque liderou um protesto estudantil contra a ditadura de Park Chung-Hee. Moon Jae-in tornou-se uma das figuras mais importantes no movimento de luta pela democracia.

A tolerância de Moon Jae-in em relação à Coreia do Norte não agrada muito nem a gregos nem a troianos, mas o advogado é defensor do diálogo e da reconciliação.

A Coreia do Norte sofreu, durante décadas, de isolamento e pobreza extrema, incluindo períodos de fome que causaram milhões de mortos, mas não abdicou de desenvolver um programa nuclear para garantir a sobrevivência do regime. Apesar de toda a ajuda oferecida pelo Presidente da Coreia do Sul, está é vista, muitas vezes como uma ofensa. A Coreia do Norte aceitou o dinheiro doado pela Coreia do Sul para ajuda humanitária, mas, Kim Jong-un, Presidente da Coreia do Norte, recusa o convite para reunião com Moon Jae-in. A verdade é que a fronteira entre as Coreias está mais propicia a fugas com a remoção de minas terrestres. Esta era uma das medidas para

A Coreia do Norte sofreu, durante décadas, de isolamento e pobreza extrema, incluindo períodos de fome que causaram milhões de mortos, mas não abdicou de desenvolver um programa nuclear para garantir a sobrevivência do regime. Apesar de toda a ajuda oferecida pelo Presidente da Coreia do Sul, está é vista, muitas vezes como uma ofensa. A Coreia do Norte aceitou o dinheiro doado pela Coreia do Sul para ajuda humanitária, mas, Kim Jong-un, Presidente da Coreia do Norte, recusa o convite para reunião com Moon Jae-in.

A verdade é que a fronteira entre as Coreias está mais propicia a fugas com a remoção de minas terrestres. Esta era uma das medidas para encerrar de vez o conflito.

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