Novo esquema de corrupção Bahamas Leaks já conta com 28 portugueses identificados.

O novo escândalo de corrupção, Bahamas Leaks, conta com 28 portugueses identificados. Um dos nomes mais conhecidos é o de Micael Gulbenkian, sobrinho-neto do fundador da Fundação Calouste Gulbenkian, encontrando-se ligado a empresas de petróleo, nomeadamente a Heritage Oil & Gas Holdings.
Em declarações ao Expresso Micael Gulbenkian afirma “que não há nenhum mistério”, mas ressalta que saiu do grupo por não concordar com algumas coisas que lá se passavam. Outro nome que é igualmente conhecido é o do Joaquim Marques dos Santos, que esteve à frente dos destinos do banco Banif entre 2010 e 2012.
Outro nome de relevo é o da ex-comissária europeia Neelie Kroes, que terá administrado uma empresa sediada numa ‘offshore’, nas Bahamas, entre 2000 e 2009.
A fuga de informação contém nomes de companhias registadas nas Bhamas entre 1990 e 2016. Estes dados foram obtidos através do jornal alemão Süddeutsche Zeitung, que posteriormente partilhou com o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ),do qual fazem parte jornalistas do Expresso e da TVI.
Segundo o Jornal Expresso, o esquema de corrupção Bahamas Leaks é constituído por 1,3 milhões de ficheiros que correspondem a 176 mil companhias onde estão identificados os nomes de 25 mil administradores e funcionários nomeados por esses offshores.

Texto: Alípio Castro

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