PAN, o partido que conquistou e surpreendeu

Realizaram-se, este domingo, as Eleições Europeias para os 21 eurodeputados que irão representar Portugal no próximo mandato. PAN estreia-se no Parlamento Europeu.

Por Anita de Almeida, Diana Lopes e Diana Pedrosa

A eleição do eurodeputado Francisco Guerreiro, cabeça de lista do partido PAN (Pessoas – Animais – Natureza), foi uma das principais surpresas das Eleições Europeias do passado domingo e tem causado furor nos meios da comunicação social. A eleição foi feita com 5,08% dos votos, segundo os dados oficiais do Parlamento Europeu.

Os viseenses vêm este resultado como um sinónimo de mudança na sociedade portuguesa. Ana Canelas, coach de desenvolvimento pessoal acredita que “alguma coisa está a acontecer para expandir a caixa desta sociedade rígida”.

“Temos um poder muito institucionalizado, mas é uma boa porta que se abre” opina Maria Jesus, professora. A porta que se abre é a saída de ideias tradicionais apoiadas pelos partidos mais influentes e a ideia de que estamos num país futurista e que quer abrir novos horizontes, tal como defende Rui Marques, professor.

Soraia Gigante, estudante do curso Publicidade e Relações Públicas, contraria a ideia de que o PAN é um partido apenas dos animais. Esclarece que também existe uma preocupação com as pessoas, direitos humanos e com o ambiente.

A participação dos jovens na vida política é um assunto cada vez mais debatido na sociedade. É essencial a participação da camada mais jovem nas decisões políticas e contrariar o “estabelecido; protestarem mais e serem mais interventivos”, reforça Rui Marques.

O partido rege-se, essencialmente, pelos princípios de direitos sociais e humanos, por exemplo a igualdade de géneros, a proteção ambiental, nomeadamente a o fim do uso de microplásticos em cosméticos, produtos de limpeza e higiene e a proteção de animais como a implementação de medidas para terminar com o transporte de animais vivos para fora da União Europeia.

 

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