Cabeças estrilhaçam noites em Viseu

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Cabeças d’Estrilhaço. É este o nome do trio de dj’s composto por três alunos de Desporto e Atividade Física da Escola Superior de Educação de Viseu (ESEV). Bruno Miranda, João Carvalho e Miguel Teles juntaram-se para este projeto no dia 17 de dezembro de 2015, “data da primeira atuação no Bar Puro Malte”, conta-nos Andreia Vicente, manager e relações públicas do grupo. “O Puro Malte já era a nossa casa sem sermos os Cabeças. O João Simões e a Elsa Gomes, donos do Puro, confiaram muito em nós. Foi lá que iniciámos o projeto e temos muito carinho, tanto pela equipa trabalhadora como pelo espaço” afirma João.

O projeto começou devido ao facto de, nos bares e discotecas de Viseu, serem sempre as mesmas pessoas a passar música. “Não é criticar, mas muitas vezes vamos às discotecas daqui e sabemos exatamente qual é a música seguinte, porque são sempre as mesmas pessoas, o set é sempre o mesmo, é sempre o mesmo tipo de música e nós pensámos que se inovássemos um bocado, se mudássemos o estilo musical das pessoas em Viseu íamos ter muita gente connosco, a apoiar-nos e a gostar daquilo que fazemos”, diz-nos João. João e Bruno já tinham bases musicais, não dentro da música eletrónica, mas do rock. Miguel tinha um conhecimento de música distinto. Como tal, acharam que os três juntos fariam funcionar bem o projeto.

A história do nome é engraçada. “Uma amiga do Bruno perguntou-lhe de onde era e ele disse que era de Canas de Senhorim, e ela disse: de Cabeças de Estrilhaço?”, conta-nos João entre risos. Depois de andarem à procura de um nome com impacto, revolucionário e que mostrasse a identidade do grupo, pensaram que Cabeças d’Estrilhaço era uma boa opção. Cabeças porque “se duas cabeças pensam melhor que uma, três ainda mais”, afirma João, e Estrilhaço por ser um nome com carácter explosivo e diferente. “E também foi uma forma de encaixar o ‘tri’ por sermos três, esTRIlhaço”, acrescenta Miguel.

Existem há pouco tempo mas já têm sucesso. “O sucesso deve-se ao nosso à vontade, à maneira de curtir a nossa própria música. Também se deve, claro, ao facto de sermos bonitos”, brinca Miguel. O grupo procura assumir a festa com sendo parte dela e procura fazer parte também do público. Embora o seu público principal sejam estudantes da ESEV, os dj’s esperam alargar as suas performances a outras pessoas em noites académicas e, para que tal se concretize, já há possíveis contratos com Vila Real e Covilhã.

Quando os Cabeças d’Estrilhaço atuam, não o fazem pelo que ganham monetariamente, mas sim por gosto e satisfação. Se pudessem escolher um palco para atuar esta noite, João escolhia o NB Coimbra, Miguel a Queima das Fitas dos Porto e Bruno o NB de Viseu.

Cátia Brito e Susana Oliveira

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