Mangualde assina protocolo para operacionalizar rede solidária do medicamento

Realizou-se no passado dia 12 de junho, pelas 14h00, a Conferência subordinada ao tema “Responsabilidade Social das Organizações”, inserida na 2ª Mostra Social de Mangualde. 

Destinada às entidades empregadoras do concelho e comunidade em geral, a cerimónia contou com as intervenções do presidente da Câmara Municipal de Mangualde, João Azevedo, de Maria de Belém Roseira, embaixadora da Direção da Associação Dignitude, de Pedro Assudo (Delta Cafés), de Anabela Ferreira (PSA Peugeot Citroen Mangualde) e de Fernando Mateus (HR Proteção).

 O Município de Mangualde assinalou o momento através da assinatura de um Protocolo com a Associação Dignitude, que visa operacionalizar o Programa Abem: Rede Solidária do Medicamento.

O Programa abem: Rede Solidária do Medicamento é o primeiro programa dinamizado pela Associação Dignitude e pretende dar resposta aos problemas de acesso ao medicamento motivados pelo atual contexto socioeconómico.

Resulta de várias parcerias instituídas com entidades a nível local – autarquias, IPSS e outras instituições da área social. É um projeto que se pretende agregador de tantos outros já existentes no terreno para a maximização dos recursos disponíveis.

Tem por objetivo principal garantir o acesso ao medicamento em ambulatório por parte de qualquer cidadão que, em Portugal, se encontre numa situação de carência económica que o impossibilite de adquirir os medicamentos comparticipados que lhe sejam prescritos por receita médica.

Tem por destinatários, em geral, os indivíduos beneficiários de prestações sociais de solidariedade, bem como todos os que se deparem com uma situação inesperada de carência económica decorrente de desemprego involuntário ou de doença incapacitante, entre outras situações de carência que poderão ser também consideradas. Esta Rede Solidária do Medicamento está essencialmente alicerçada na capacidade e logística da rede das Farmácias Portuguesas.

O Município associou-se à Dignitude e pretende, desta forma, contribuir para o desenvolvimento do programa, nomeadamente através da disponibilização da sua capacidade agregadora, de envolvimento e de dinamização da sociedade civil e do tecido empresarial para prossecução dos objetivos e, em especial, através das suas competências e experiência na referenciação de indivíduos socialmente vulneráveis cuja situação se enquadre no programa.

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