‘Capitão Fausto Têm os Dias Contados’ ou O fim da adolescência da banda lisboeta

No passado dia 15 de Abril, os Capitão Fausto – banda lisboeta de pop psicadélico feito em garagens portuguesas mas com os tiques dos anos 60 e 70 – apresentou o seu novo álbum, “Capitão Fausto têm os dias contados”, na Casa da Música, no Porto. O 3.º álbum da banda é “mais melódico e complexo”, um registo que demonstra o crescimento dos músicos e das canções do grupo, como contou o vocalista, Tomás Wallenstein, à agência Lusa.
O disco foi gravado em Lisboa e elaborado ao longo do último ano, e tal como Tomás revela ao jornal Observador, o “Capitão Fausto têm os dias contados”, tem “uma sonoridade muito própria”, mostrando que ao terceiro álbum, os Capitão Fausto recomeçam tudo de novo, deixando para trás um “Gazela” bastante orgânico mas com um futuro promissor, e um “Em Pesar o Sol”, experimental e conceptual.
Ao longo de oito canções, a banda prova ser tudo aquilo que nunca foi, pois como Tomás Wallenstein diz ao jornal Público: “Estamos todos num período de transição, estamos todos a começar a sair de casa”, uma etapa nova que demonstra uma maturidade a ganhar forma, onde as letras – acompanhadas por teclados, coros, e arranjos – têm uma honestidade tal que é impossível não criar uma empatia e carinho com a realidade da vida adulta, por qual a banda tem vindo a passar”.
O terceiro registo de originais do quinteto promete uma série de concertos pelo país e que incluirá, até maio, a passagem por cidades como, Viseu, Leiria, Lisboa, Évora, Braga e Coimbra.

Ana Formigo

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