Viseu aposta nas artes

Na passada quinta-feira, dia 19, o presidente da Câmara Municipal de Viseu revelou, em reunião do executivo, que a Incubadora de Empresas situada na Rua do Comércio irá sofrer alterações. A instituição localizada no Centro Histórico de Viseu irá abrir vagas para empresas da área de artes criativas.  Em declarações ao Jornal do Centro, Almeida Henriques justifica a mudança como uma oportunidade onde os artistas “pudessem desenvolver a sua criatividade”.

No último ano a cidade de Viseu apostou fortemente nas artes como incentivo aos artistas viseenses e como atrações para os turistas. As empresas de artes que se juntem à Incubadora servem o mesmo propósito.

Quando questionados sobre esta medida, alguns viseenses afirmaram não ter conhecimento da Incubadora de Empresas nem do seu funcionamento, como é o caso de Catarina Silva. “Não sei o que a incubadora faz exatamente” admite a residente, que tem uma perspetiva positiva em relação às artes na cidade Viseu e no país. “Ultimamente temos apostado em artes porque as artes são o futuro do país. Em Viseu faz falta arte. Tem-se de apostar em jovens e empresas que façam artes” acrescenta.

A Incubadora de Empresas não é totalmente desconhecida em Viseu, nem para a viseense Maria Alice Correia que conhece a instituição devido à sua localização. “Mas não sei como funciona”, confessa a inquirida. Sobre a junção de empresas ligadas à arte no núcleo de empresas Maria Alice Correia acho que “é muito bom, desde que apostem em artes variadas. Se for o mesmo tipo de arte não acho bem”.

A preocupação com a modernidade da cidade de Viseu não escapa aos residentes da cidade. Para Filipa Miranda a cidade de “Viseu tem que crescer, principalmente em nível de cultura”, e que apesar de não conhecer a função da Incubadora de Empresas achou a iniciativa uma ajuda para atrair pessoas para Viseu. “É essencial que Viseu não fique estagnada no tempo, não podemos ficar para trás”, conclui a inquirida.

Com esta nova iniciativa que atrairá novo tipo de empresas, Viseu torna-se mais que a capital do folclore, torna-se numa cidade preocupada com a cultura.

 

Texto: Alice Santos, César Silva e Patrícia Brandão

Imagem: Alexandre Ferreira

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