Aluna da ESTGV finalista em concurso de teses académicas

A Entidade Regional do Turismo do Centro de Portugal promoveu a segunda edição do Concurso de Teses Académicas com o objetivo de valorizar o conhecimento gerado no seio da comunidade científica sobre a atividade turística. Este ano foram apresentadas 17 candidaturas – 16 teses de mestrado e uma de doutoramento – que foram validadas na totalidade. O júri intermédio, composto por três elementos, selecionou 5 das 16 teses de mestrado para passarem à fase final.

Entre as cinco finalistas encontra-se a tese da ex-aluna do Mestrado em Gestão Turística da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu (ESTGV), Rita Alexandra Azevedo Lopes. Esta dissertação com o título “O Turismo de Aventura Acessível: Análise da Oferta na Região Centro de Portugal” foi orientada pela Professora Cristina Barroco e Professor Joaquim Antunes, docentes na ESTGV.

Os critérios de avaliação tiveram em conta o impacto da tese nas empresas turísticas da região Centro, a qualidade científica, a originalidade dos trabalhos e a incidência na região Centro. A decisão do Júri será anunciada até ao dia 22 de abril de 2018.

A tese aborda a prática crescente do Turismo de Aventura que reflete uma alteração do comportamento dos turistas, com motivações assentes na natureza e na prática de atividades mais ativas e desafiantes. Apesar destas atividades poderem envolver alguns riscos e dificuldades, a sua procura tem vindo a aumentar por parte dos indivíduos portadores de deficiência. Neste sentido, a oferta de produtos acessíveis a indivíduos portadores de deficiências tem sido uma preocupação crescente por parte das organizações turísticas, procurando corresponder a uma procura cada vez maior e mais predisposta. Contudo, esta dimensão nem sempre é acolhida e valorizada por todas as organizações, justificando a pouca relevância atribuída, em parte, pela falta de informação, por questões económicas ou por falta de apoios financeiros para a sua implementação. O principal objetivo deste estudo foi assim analisar se as empresas de Turismo de Aventura da região Centro estão conscientes da existência do potencial mercado com mobilidade reduzida e, consequentemente, se os seus serviços e atividades estão devidamente adaptados.

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