Andebol em cadeira de rodas, a força do querer

O andebol em cadeira de rodas é a prova de que as limitações físicas não impedem a prática de desporto. A categoria surgiu em 2006, na Europa, e desde então tem deixado a sua marca no mundo do desporto. Portugal foi o vencedor do campeonato da Europa e do Mundo, nesta modalidade em cadeira de rodas. 

Por Mafalda Madeira

Segundo a Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência, as equipas de andebol em cadeira de rodas são geralmente compostas por pessoas com “comprometimento das funções motoras, nomeadamente ao nível dos membros inferiores, lesão medular, amputação, sequela de poliomielite e outras disfunções que impeçam a mobilidade das pernas”, mas pode também ser praticado por pessoas sem qualquer incapacidade.

Em 2022, Portugal consagrou-se campeão da Europa e do Mundo de andebol em cadeira de rodas. Danilo Ferreira, selecionador nacional de andebol, revela que o projeto do andebol em cadeira de rodas é de extrema importância, pois permite “dar a possibilidade da prática de andebol a quem até então não podia”, tornando a nossa sociedade “mais inclusiva”.


Danilo Ferreira vê a modalidade como um fator de inclusão social

Danilo refere que o maior obstáculo desta modalidade passa “pela captação de novos atletas e em especial de atletas femininos”, bem como pela falta de infraestruturas e apoios financeiros, ressalvando alguns apoios que a categoria tem vindo a receber ao longo do percurso.

Este é um desporto coletivo, onde o sentimento de interajuda reside em cada jogo, o selecionador nacional revela que desempenhar esta função é “um orgulho e uma aprendizagem enorme” salientando que o objetivo da modalidade é chegar ao programa paralímpico.


 O andebol em cadeira de rodas é a prova de que não existem limitações físicas
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