Liga Portugal 2 Sabseg: Académico mata borrego e conquista vitória baseada na eficácia
O Académico deslocou-se neste domingo (23) ao Estádio Municipal de Rio Maior para derrotar a equipa da Vilafranquense por 3-1. No jogo que foi marcado pelo regresso às vitórias dos viriatos, a equipa liderada por Jorge Costa ganhou pela primeira vez aos ribatejanos no segundo escalão do futebol português.
Por Bianca Leão
A lei da eficácia
A partida começou com sinal mais dos caseiros. A Vilafranquense, por jogar em casa, apresentava-se mais intensa e ofensiva. Nos primeiros minutos, houve dois remates muito perigosos a rondar a baliza de Grill, praticados por Nenê. Ora como diz o ditado, “quem não marca sofre”, e aos 20’ o Académico inaugurou o marcador por Massimo. O alemão aproveitou uma falta de comunicação da defensiva ribatejana, após cruzamento de Ott, para marcar o primeiro golo da partida.
Os vila-franquenses reagiram ao golo e poderiam ter empatado dez minutos depois por Edson Farias. O avançado rematou com força e o remate eclodiu na barra da baliza academista, no lance mais vistoso do primeiro tempo. No lance seguinte, o Académico ampliou a vantagem. Falta cobrada por Famana Quizera pelo lado esquerdo do ataque academista, a encontrar ítalo que desviou do jovem guardião Fábio Duarte aos 32’.
Após o tento viseense a União respondeu passado poucos minutos com o golo de Nenê. Erro crasso de Arthur Chaves na cobertura ao veterano avançado, que fuzilou Grill aos 39’ e fechou o placar da primeira parte em 1-2. Vantagem beirã que se calhar era um castigo pesado para a produção ofensiva da equipa caseira, mas por outro lado merecida por tamanha eficácia.
Frio de Rio Maior congelou o jogo
Se os primeiros 45 minutos do encontro foram bastante movimentados, a segunda metade da partida começou com um ritmo mais baixo, muito por culpa das demais paragens no encontro. O Académico defendia bem e a Vilafranquense já não tinha a mesma acutilância no ataque. A grande figura dos ribatejanos, Nenê, também não se encontrava tão expedito.
A União corria contra o prejuízo, mas no único lance de real perigo do segundo tempo, Mesquita retirou o golo a Nenê encima da linha de golo. A consistência defensiva dos de Viseu gerou frutos e a cinco minutos do final do encontro, Clóvis encerrou a partida. O atacante brasileiro faturou o oitavo golo na competição após ser isolado frente a Fábio Duarte, graças a um passe de Paná. O jogo terminaria com o trinfo do vestidos de negro por 3-1.
Com esta vitória, o Académico sobe ao 10º lugar da tabela com 13 pontos conquistados. Segue-se na próxima jornada o confronto frente à B-SAD, no Fontelo.
Já a UD Vilafranquense desce à 6ª posição em igualdade pontual com Benfica B e Feirense, todos com 16 pontos. Os homens de Vila Franca de Xira vão jogar na condição de visitante no seu próximo encontro, frente ao Estrela da Amadora.
Destaques Positivos
Prémio Coletivo (Académico) – Toda a equipa esteve a grande nível. Por seu lado, os atacantes aproveitaram quase a 100% todas as ocasiões de golo criadas. Já a defensiva conseguiu o essencial, esteve coesa, e junto com os médios congelaram o jogo e não permitiram grandes chegadas de perigo do adversário à sua baliza, principalmente no segundo tempo.
Nenê (Vilafranquense) – O “jovem” brasileiro de 39 anos foi peça de destaque no ataque da sua equipa. Não havia jogada ofensiva sem a presença do matador na sua execução. Sem palavras possíveis para um dos melhores artilheiros desta liga!
Anzhony Rodrigues (Árbitro) – O juiz madeirense vai sofrer o melhor elogio que pode ser feito a um árbitro, a sua presença passou completamente ao lado durante o grande parte do encontro. Cirúrgico em todas as suas ações domou perfeitamente um jogo que se tornou fácil para ele.
