Cancelamento dos festivais de verão divide opiniões dos viseenses
O adiamento dos festivais de verão tem estado na ordem do dia e o #dacomunicação foi ouvir a opinião dos viseenses sobre este tema.
Por Jéssica Pereira e Lury Morena
Face à pandemia da Covid-19 alguns dos festivais de verão foram adiados, mais uma vez, para o próximo ano. Em Viseu, as opiniões dividem-se: há quem concorde com esta medida e há quem discorde.
O estudante Paulo Martins, de 19 anos, assume uma posição parcial, afirmando que concorda com “o cancelamento parcial dos festivais”. Já Mariana Oliveira, uma das jovens que frequenta este tipo de festival e apesar de sentir falta, concorda totalmente com o seu cancelamento. Questionada sobre os ajuntamentos das comemorações futebolísticas, a estudante de 23 anos afirma que “o futebol não tem culpa da aglomeração fora do estádio”. No que toca à cultura, deixa claro que esta “tenta arranjar soluções”, como é o caso dos concertos através de plataformas digitais.
Sara Marisa, com 21 anos, partilha da mesma opinião de Paulo Martins, e acredita que os festivais poderiam acontecer caso fossem grupos separados com mais de dois metros de distância. Relativamente aos apoios à cultura, a jovem estudante deixa assente que “a pandemia afetou toda a população” e que é importante perceber que os promotores dos festivais “ainda não sabem lidar com a situação”.
Para Bruna Almeida, estudante de 18 anos, o cancelamento dos festivais não é a melhor solução porque “as pessoas precisam, sobretudo nesta fase, de se divertir nem que seja com máscara e desinfetante”.
Os jovens viseenses entrevistados partilham da mesma opinião e afirmam que para se sentirem seguros num evento destes a solução passa por estabelecer regras como “a divisão entre grupos, limites de pessoas, o distanciamento social, a existência de um espaço amplo e ao ar livre”.
Recorde-se que o SuperBockSuperRock, o Rock In Rio Lisboa, o PrimaveraSound e os Nos Alive foram alguns dos festivais adiados para o próximo ano.
Imagem de Free-Photos por Pixabay
