CIM Viseu Dão Lafões instrui técnicos de fogo controlado e operacionais de queima

A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões, vai formar agentes de Proteção Civil para a realização de planos de fogo controlado e execução de técnicas de ignição para queima prescrita e posterior avaliação dos seus impactes.

por Mariana Ferreira

A capacitação e credenciação dos técnicos de fogo controlado e operacionais de queima insere-se no projeto europeu LIFE Landscape Fire Project e vai ser feita através de uma série de ações, que vão decorrer entre os meses de janeiro e abril de 2021.

Estas ações de capacitação são dirigidas a técnicos e operacionais provenientes de diversas estruturas do território da CIM Viseu Dão Lafões, nomeadamente: Gabinetes Técnicos Florestais, Serviços Municipais de Proteção Civil, Bombeiros Sapadores Municipais, Bombeiros Voluntários, Sapadores Florestais, Organizações de Produtores Florestais e da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR. 

Atendendo ao contexto atual de pandemia, numa primeira fase, o ciclo formativo teórico será lecionado online, sendo que numa segunda fase serão desenvolvidas sessões práticas e teórico-práticas de uso de fogo nos diversos níveis de atuação.

As sessões teóricas arrancam esta quinta e sexta-feira, dia 28 e 29 de janeiro, estando prevista a sua conclusão para março. Quanto às sessões práticas e teórico-práticas, apesar da incerteza provocada pela pandemia, estas deverão ocorrer a partir de fevereiro, prolongando-se até abril.

“Este projeto reveste-se de grande importância pois vais dotar a região de um know-how extremamente valioso para o reforço da nossa capacidade de prevenção e combate ao flagelo dos incêndios rurais” destacou o presidente da CIM Viseu Dão Lafões, Rogério Abrantes.

Em forma de conclusão, o presidente Rogério Abrantes concluiu “ao promover estas formações, a CIM Viseu Dão Lafões, através da sua Unidade de Proteção Civil Intermunicipal, mostra o seu forte compromisso no esforço, que deve ser de todos, para o reforço da resiliência do território.”

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