Formação em línguas estrangeiras em análise
“Línguas estrangeiras e empregabilidade” (LEE) foi o tema da sessão integrada nos dias dedicados aos cursos de Comunicação Social (CS), onde marcaram presença Pedro Coutinho, Pedro Reis e Véronique Delplancq. Pedro Coutinho, coordenador do curso de CS, refere a importância e a necessidade de ter uma formação alargada em línguas estrangeiras, com impacto ao nível de empregabilidade e da vida futura dos alunos.
Professora de Francês na ESEV, Véronique Delplancq começou por apresentar o projeto “Línguas estrangeiras e empregabilidade” e lembrou o inquérito “Eurobarómetro”, realizado em 2010 junto de 7000 empregadores de 31 países, 27 países da Europa e quatro fora da Europa (Noruega, Islândia, Croácia e Turquia). Este estudo permitiu obter conhecimentos importantes para o recrutamento para as empresas que foram equacionadas, como por exemplo, a capacidade de trabalho em equipa, a capacidade de adaptação a novas situações, as habilidades de comunicação e o conhecimento em línguas estrangeiras. “Vemos que a comunicação é cada vez mais importante, não só na escrita como na oralidade”, referiu a docente.
Em 2012, a sondagem da União Europeia (UE) sobre o Europeus e as línguas, mostrou que os Europeus têm uma atitude positiva em relação ao multilinguismo. Para a docente, as línguas são um elemento fundamental na promoção da mobilidade. Os cidadãos que falam várias línguas estão mais bem preparados para tirar partido das oportunidades educativas e laborais disponíveis numa Europa integrada.
Véronique Delplancq apresentou aos alunos o seu colega e também colaborador desta palestra, Pedro Reis, da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu (ESTGV). Este fez todo o seu percurso académico na Universidade de Coimbra, uma licenciatura em Economia, um mestrado em Ciências Empresariais e um doutoramento em Gestão de Empresas. Na sessão teve oportunidade de abordar os seus mais de 24 anos de experiência em cargos de gestão e também na função de consultor.
Texto: Diana Ferreiro
