IPV elege representantes dos professores para o Conselho Geral no dia 7 de março

As eleições para o Conselho Geral do Instituto Politécnico de Viseu (IPV) estão marcadas para o próximo dia 7 de março, terça-feira, e vão eleger os membros que vão integrar o órgão nos próximos quatro anos.

O Conselho Geral do IPV é composto por 30 membros, sendo 16 representantes dos professores, 5 representantes dos alunos e 9 personalidades externas à instituição de reconhecido mérito e experiência relevantes para o IPV.
Do lado dos professores há três listas candidatas, a Lista A liderada por José dos Santos Costa, a Lista B encabeçada por Pedro Rodrigues e a Lista C na qual o número um é João Monney de Sá Paiva.
José dos Santos Costa, da Lista A, professor na Escola Superior de Saúde de Viseu, afirma que o propósito da candidatura da sua lista “é poder contribuir decisivamente para o engrandecimento do IPV”.
“Sendo uma das instituições mais estruturantes da região, com impacto em termos nacionais e internacionais, é bom que todos, em conjunto, lhe consigamos dar vitalidade. Por isso, reunimos uma equipa muito profissional em termos de unidades orgânicas, privilegiando a parte do género, ou seja, tanto professores como professoras, respeitando sobretudo a proporcionalidade para que nós tenhamos representação em termos institucionais. Pela instituição, pela região e pelas pessoas, nós estamos aqui dispostos a dar a cara liderar o IPV no futuro”, afirmou José dos Santos Costa.
A Lista A apresenta cinco eixos temáticos em que pretende intervir, caso tenha maioria no Conselho Geral, que são: a educação, a investigação, a transferência de conhecimento e ligação à comunidade, a internacionalização e uma organização e gestão transparente do Instituto Politécnico de Viseu.
Questionado sobre uma possível candidatura a presidente do IPV numa fase posterior às eleições para o Conselho Geral, José dos Santos Costa disse que “neste momento estamos concentrados em ter um Conselho Geral alargado, maioritário, para depois podermos pensar o futuro em termos de instituto. No momento certo, em Conselho Geral, decidiremos como candidatar um presidente para o IPV”, não assumindo, para já, a candidatura à presidência do instituto.
Pedro Rodrigues, professor da Escola Superior Agrária, é o candidato da Lista B, a lista que aposta na continuidade do trabalho que tem sido desenvolvido. A prova é a presença do atual Presidente do IPV, Fernando Sebastião, como número dois.
“A nossa candidatura surge num impulso que nós recebemos de estudantes, docentes e funcionários, no sentido de dar continuidade ao trabalho que foi feito nos últimos anos. Julgamos que o trabalho realizado foi muito positivo, o que nos coloca numa posição muito vantajosa em relação a outras instituições politécnicas nacionais e, portanto, é necessário dar continuidade a esse trabalho”, disse Pedro Rodrigues, ele que já adiantou que será candidato à presidência do IPV, caso a sua lista consiga uma boa posição no Conselho Geral.
A aposta na continuidade do trabalho desenvolvido pela direção ainda em funções é a principal motivação da Lista B, que segundo Pedro Rodrigues “pretende melhorar os domínios de atuação do IPV. São esses domínios a formação dos estudantes, a investigação e o apoio à comunidade que nos envolve”. A Lista B define ainda, como pontos importantes para o futuro do IPV, apoiar e valorizar todas as iniciativas dos estudantes e das suas organizações, continuar na senda da produção científica com qualidade, apostar na internacionalização do Instituto Politécnico de Viseu, com enfoque na captação de novos alunos a nível internacional, tornar o instituto um espaço de cultura com uma agenda cultural própria e também apostar na relação com a comunidade em geral que rodeia o IPV.
Pedro Rodrigues considera que “tudo aquilo que for feito tem de ter sempre por base a questão da sustentabilidade financeira do instituto que é garantida com uma gestão com critérios de economia, eficiência e eficácia”.
A Lista C é encabeçada por João Monney de Sá Paiva, professor na Escola Superior de Educação e Tecnologia de Viseu. “Um conjunto de pessoas que acharam que deviam participar, exercendo o seu direito de cidadania numa instituição do ensino superior para, nas suas modéstias possibilidades, tornar o Politécnico de Viseu melhor do que aquilo que ele é”, é segundo João Monney Paiva, o que motivou a candidatura da Lista C.
O docente diz que a leitura do programa eleitoral é imprescindível para conhecer melhor as propostas da Lista C, mas define a candidatura numa frase chave: “Mais ativos, mais unidos e mais fortes”. “Mais ativos para que participemos mais, para que os alunos se envolvam mais, para que os funcionários se envolvam mais e para que os professores também participem mais, apresentando mais projetos. Esta maior dinâmica resultará numa união entre estes vários setores, porque é através dos projetos comuns que nos vamos conhecendo e, no final, estaremos mais fortes para enfrentar aquilo que são os desafios que se colocam ao Instituto Politécnico de Viseu”, explicou João Monney Paiva, número um da Lista C, candidata ao Conselho Geral do IPV.
O candidato da Lista C tem dúvidas de que alguma lista vença com maioria absoluta para poder impor a sua vontade, mas assume que se o resultado for favorável à sua lista será candidato a presidente do IPV.
A mesa de voto da eleição dos representantes dos professores para o Conselho Geral estará situada na Sala de Atos dos Serviços Centrais do IPV entre as 10h e as 17h do próximo dia 7 de março, terça-feira.

Texto: João Pereira
Imagem: Instituto Politécnico de Viseu

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