Sérgio Praia: “É a arte, e ver pessoas a fazer arte, que me salva”

Foi numa conversa com Manuel Luís Goucha que o ator Sérgio Praia deu a conhecer o seu lado mais íntimo.

Por Diana Pais Nunes

Desde cedo percebeu que o seu percurso profissional estaria ligado ao mundo das artes. Pouco depois dos 16 anos, parte sozinho para o Porto em busca do seu sonho. Hoje, é um ator respeitado e conhecido internacionalmente.

O ballet começou por ser o seu grande sonho. Aos 10 anos, entra na escola de dança às escondidas dos pais. “Não era algo bem visto um menino a fazer ballet, nem pela família nem pela terra, mas nunca liguei”, lembra.

Anos mais tarde, deixa o Furadouro rumo ao Porto. Nesta altura conhece Teresa Lima, professora de voz, responsável pela sua entrada na ACE Escola de Artes e na Academia Contemporânea de Espetáculo. “Virei-me para os meus colegas de júri e disse: eu responsabilizo-me por este miúdo, porque percebi que naquele momento ele estava a construir uma personagem, ele era um ator já”, afirma.

Apesar de Sérgio Praia não ter uma relação próxima com os pais confessa que “tudo o que faço na vida é inspirado na minha mãe, está em todos os trabalhos e é la que vai ficar”.

O percurso do ator ainda está longe de acabar.  O público português pôde vê-lo nos três canais generalistas em programas como ‘Rosa Fogo’ (2011), ‘A Impostura’ (2016), ‘Onde Está Elisa?’ (2018). Em 2019, interpreta o papel principal no filme ‘Variações’. Filme que para além de esgotar bilheteiras e do seu enorme sucesso, valeram o Prémio Sofia de melhor ator do ano e nomeações internacionais.

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